[#Empreendedorismo] Conhecimento compartilhado: premissa para o empreendedor moderno
Por Vanessa Gonzalez, em Pensando Grande:
Quanto custaria uma mala cheia de conhecimento? Talvez seja praticamente impossível mensurar uma quantia capaz de representar a importância dessa bagagem intelectual. Às vezes chega a ser mais importante do que o próprio dinheiro -”investir em conhecimentos rende sempre melhores juros”, já dizia Benjamin Franklin.
O assunto é o tema do artigo “Tecnologias a favor da capacitação profissional”, do professor em Informática e Educação, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Klaus Schlünzen Júnior. De acordo com o professor, atualmente, o conhecimento é a única fonte segura de vantagem competitiva. As empresas de sucesso são aquelas que criam novos conhecimentos e compartilham em toda organização para incorporá-los em novas tecnologias, produtos e serviços.
Mas como compartilhar o conhecimento de um funcionário ou de um grupo? Em seu artigo, Klaus explica que a criação do conhecimento é dividida em três partes: individual, em grupos e organizações. Para as empresas a maior dificuldade é justamente encontrar uma maneira de absorver e usufruir desse conhecimento mesmo após uma possível saída do funcionário.
Segundo o autor, essa migração do conhecimento individual em recurso disponível para outras pessoas é a atividade central da empresa criadora de conhecimento. O processo deve ocorrer continuamente em todos os níveis da organização. O resultado final é a conversão do conhecimento individual em conhecimento explícito, pois este poderá ser comunicado e compartilhado.
Para alcançar esse resultado são necessários dois pontos: tecnologias de informação e comunicação. O bê-á-bá do professor começa por uma rede de conhecimentos interligados por uma plataforma computacional, sustentadas por informações baseadas em bancos de dados, recursos de buscas inteligentes e de distribuição da informação, ferramentas de colaboração e de compartilhamento de conhecimentos que incluem a formação de grupos virtuais discutindo e avaliando problemas e projetos e, finalmente, a sustentabilidade destes recursos nas intranets corporativas e/ou internet.
E para gerar toda essa rede de troca de ideias e informações, não adianta apenas a estrutura tecnológica, é fundamental promover a cultura do aprendizado e da criação de conhecimento.
Segundo Klaus, para atender a forte demanda por profissionais bem preparados, o país precisa investir em iniciativas educacionais por meio das tecnologias digitais ou de educação à distância (EaD). O EaD é uma ótima saída para aproximar o aluno que não teria como se deslocar até a instituição de ensino.
O papel da universidade é enfatizar o processo de inovação e de criação, enxergar nesses alunos o que eles têm de melhor. Esse pode ser o começo de organizações mais autossuficientes e comprometidas com o mundo ético e sustentável, ressaltando as principais qualidades do empreendedor moderno.
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